domingo, 28 de agosto de 2011

O grande menino do Rio...



Muito tempo sem passar por aqui. Não sei se por falta (ou excesso ocioso) dele, ou por falta de inspiração. Mas a vida que segue - ou se esquece - ontem, me deu um oi, um sorriso e dois abraços com cheirinho de amaciante. E trouxe-me de volta a inspiração e lembranças que estavam guardadas no fundo do baú. Bom, achava eu que estava tudo escondidinho e guardadinho láááá no fundinhho, mas bastou um pequeno flerte, um rápido "ver-te", pra ser afogada em um maremoto de sensações e lembranças. Cousa boua! Uma vez falei que passado, para mim, passou. Que só funciona em museu ou em brechó. Mas a boca fala, e o coração (véio) paga! 

Um choppinho pra amiga e um suco de melancia pra mim. Risadas, papos e... surge na minha retina: camiseta branca, calça larga e sorriso solto. Energia pura! Obrigada cosmos, por ter me deixado sair de casa horrorosa, usando óculos e com os cabelos presos. Lição dada, lição aprendida. Eu ri!

Intensidade demais, alegria demais, coração bobo demais? Um pouco disso, e mais um pouco. O grande lance é termos alegria de viver, e reviver bons momentos não soa mal. Hummm... tinha ficado uma coisinha pendente, né? Nunca rolou de fato o "bye-bye, so long, fair well"*? Ai, ai, ai. Aí é certo! É a hora de tirar a dúvida, de não levar essa questão pro túmulo. É hora de viver, de gastar, pagar pra ver. É aquela oportunidade perdida anos atrás. Vai, se joga! Na dúvida, ouse. Faça. Não vivo sem viver. E quem vive na dúvida, vive pela metade. E eu não sei viver assim! Pode doer, pode lacrar de vez o baú, ou pode ser a chance para uma linda história recomeçar. Nem que seja na forma de uma bela amizade...

A vida andava linda, colorida, florida e deu o toque: abra o baú! Aproveitei a inspiração e reabri o blog também. E registro: o meu baú, na verdade, é uma "arca do tesouro". Só guarda preciosidades. E o seu?






*"Bye-bye, so long, fair well" significa, em uma livre tradução: tchau, faz tanto tempo, é justo/isso mesmo e foi retirado de uma música do Guilherme Arantes, que eu amo. Sim, sou brega e assumo!

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