sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A Cereja do Bolo



Já não sei mais se vou ou se fico
Se faço isso ou aquilo
Se me entrego ou me fecho
Se apareço ou sumo
Se me escondo ou me revelo

Sempre, lembrada.
Nunca, enjeitada.
Talvez, trocada.
Um dia... amada.

Eu quero, muito.
Mas resisto, pouco.
Me abro, fácil.
Me entrego, na bandeja.
Do teu bolo, sou a cereja.

A primeira a ser vista.
A última a ser comida.

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