terça-feira, 16 de setembro de 2008

Vai. Vou?



Não sei pra onde vou
Que rumo tomo
Que caminho sigo

Vou rumar seguindo
Afligindo com vista pro mar
À dor entregue
Como palhaços fingindo alegrar
A alegria que não se segue
Só se busca e persegue
Sem encontar

Pare de pestanejar
E os olhos feche
No lugar onde tudo é
Possível e irreal

O mundo dos sonhos dormidos
Porque
Sonhar acordado é divertido
Porém sofrido

Por isso me deito e durmo
Tento sonhar com a rebeldia
Que deveria ter em vida
Acordada e de dia

Boa noite, calmaria...
Deixo pra lá o desespero
Quero paz e sossego
Treinando o desapego

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